Existe uma Conspiração Mundial?


Existe uma Conspiração Mundial?

 

Johannes Pflaum

O chamado à sobriedade

Quando a Bíblia fala dos acontecimentos dos últimos tempos encontramos sempre o chamado à sobriedade e à cautela. Por exemplo, em 1 Tessalonicenses 5.6: “Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios!” (ACF). Em 1 Pedro 1.13 está escrito: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo!” (ACF). Justamente os acontecimentos dos últimos tempos podem gerar uma grande insensatez entre os crentes, até mesmo por meio de um falso anseio sensacionalista piedoso e da constante ocupação com o mal.

O perigo de esperar pelo fim dos tempos sem a devida sobriedade havia vitimado a igreja em Tessalônica, ainda que de outra forma. Por isto Paulo escreve em 2 Tessalonicenses 2.2: “…que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto”.Thomas Smith traduz esta passagem da seguinte forma:[1] “Não permitam que sua impressão pessoal lhes tire o equilíbrio e a sensatez e os impeça de avaliar este importante assunto com base na verdade”. Precisamos agir desta forma em relação a todas as teorias conspiratórias que já causaram tanto pânico e inquietação não bíblica.

Devemos ser sóbrios e não permitir que nos tirem o equilíbrio e a sensatez. Mas como surgem as teorias conspiratórias? Este tipo de teoria tem um núcleo de verdade. Em seguida fatos isolados são arrancados de seu real contexto e combinados entre si mediante especulações impossíveis de serem provadas – e muitas vezes habilmente misturadas a meias verdades ou distorções da verdade. Forma-se uma construção que não pode ser comprovada nem refutada. Mais precisamente, trata-se de uma construção de fé.

É verdade que um terço dos signatários da Declaração de Independência dos EUA, era maçons. Mas ninguém diz que estes maçons eram minoria entre aqueles que assinaram a declaração.

Foi, por exemplo, o caso dos signatários da Declaração de Independência dos EUA. É verdade que um terço deles, mais precisamente 13 de 39 pessoas, era maçons.[2] Mas ninguém diz que estes maçons eram minoria entre aqueles que assinaram a declaração. Também é verdade que uma série de presidentes americanos foram maçons. Este núcleo de verdade é combinado então com a afirmação totalmente impossível de ser provada de que os maçons controlam os EUA desde sempre e há muito tempo também a política mundial. Devemos ser sóbrios diante destas coisas e não nos deixar arrastar por qualquer tipo de especulação.

Uma segunda característica de muitas teorias conspiratórias é a citação de fontes secundárias. Não é feita uma pesquisa sobre o que a OMS realmente decidiu em relação à gripe A e as etapas da epidemia, mas há referências a outros especialistas e fontes escritas que afirmam uma ou outra coisa. Isto por si só é suficiente para questionar a veracidade dos fatos conforme são apresentados.[3]

Eu disse há pouco que as teorias conspiratórias são, no fim das contas, uma construção de fé fechada em si mesma. Isto fica claro na forma como lidam com críticas de bom senso. Quem questiona as teorias conspiratórias é visto como ingênuo e inexperiente por aquele que acredita nelas. Ou é considerada simplesmente uma pessoa manipulada, sem que tenha percebido isto. Possivelmente esta pessoa atrairá para si a suspeita de ser ela mesma parte da conspiração. Desta forma, elimina-se a base para qualquer tipo de discussão sensata. Se alguma parte da teoria conspiratória se mostrar como falsa, supostamente isto é parte do disfarce e do jogo de confusão promovido pelos conspiradores. Mas a Bíblia nos chama à sobriedade!

Ao olhar com atenção, a maioria dos fatos misteriosos das conspirações acaba tendo uma explicação simples e racional. Por exemplo: os especialistas em conspirações afirmam que os atentados do 11 de Setembro não foram promovidos pelo Islã, mas pelos EUA, pela maçonaria mundial e pelo serviço secreto de Israel. Por isto o Pentágono não foi atacado por um avião, mas por um míssil de cruzeiro. Como prova alega-se que os EUA não liberaram as gravações das câmeras do circuito interno dos serviços secretos. Aparentemente há algo a ser escondido.

Basta ler um pouco a respeito dos serviços secretos americanos para saber que a ocultação de material relativo à segurança nacional é algo totalmente normal nos EUA. Os americanos reagem de forma histérica quando se trata da segurança nacional. Isto já foi assim no passado. Por causa disto, outros incidentes militares deram origem a especulações sobre a derrubada de alienígenas, como, por exemplo, o caso Roswell, em 1947. Apesar de, em 1997, o país ter publicado documentos sobre este incidente que deixavam claro que se tratava da queda de um balão de medição militar secreto, os conspiradores afirmam até hoje que uma nave alienígena tinha sido abatida. De volta ao 11 de Setembro, o simples argumento de que os EUA não liberam as gravações do atentado devido ao seu princípio de segurança nacional é considerado insuficiente. E, por isto, afirma-se que os americanos teriam algo a esconder.

Outra observação a respeito da sobriedade: a origem de grande parte das teorias conspiratórias pode ser associada a quatro fontes principais:

  1. Fontes socialistas de ideologia esquerdista;
  2. Fontes nacional-socialistas da direita radical;
  3. Fontes esotéricas;
  4. Fontes islâmicas;

O exemplo do 11 de Setembro mostra com clareza como estas quatro fontes diferentes acreditam firmemente em uma conspiração. Especialmente o limite entre a direita radical e o esoterismo é volátil. O nacional-socialismo era totalmente permeado por conceitos esotéricos. Esta afirmação não se baseia apenas nos meus próprios estudos sobre o assunto. Há cerca de vinte anos, ao tratar do movimento new age, Dave Hunt já havia estabelecido uma relação entre a ideologia marrom e o esoterismo.

São, em parte, os mesmos especialistas que falam de experiências com OVNIs e também dos aparentes bastidores da conspiração mundial.

Além das teorias conspiratórias esotéricas, o limite entre os ufólogos e os teóricos das conspirações também é volátil. São, em parte, os mesmos especialistas que falam de experiências de tirar o fôlego com OVNIs e também dos aparentes bastidores da conspiração mundial.

Falei antes das quatro fontes principais das teorias conspiratórias. Uma quinta fonte, citada com menos freqüência, são as revelações de católicos conservadores, que relatam uma suposta infiltração da maçonaria na Igreja Católica no contexto da conspiração mundial. Neste ponto quero chamar atenção para o fato de que um ou outro jesuíta alertou para uma suposta conspiração mundial de maçons e judeus. Estas fontes ultracatólicas também são levianamente aproveitadas por cristãos adeptos de teorias conspiratórias, que as usam ao invés de questionar profundamente que tipo de objetivo estaria sendo perseguido por meio delas. Será que forças, que no passado não hesitavam em usar qualquer tipo de intriga política ou inquisição para conseguir poder e domínio para si mesmas, hoje realmente teriam interesse em revelar quem são os verdadeiros conspiradores do mundo? Ou será que estão jogando bombas de fumaça para desviar a atenção das suas próprias ambições de poder?

Mais uma observação sobre as teorias conspiratórias e a sobriedade recomendada: nestes quatro sentidos há, normalmente, dois culpados principais nas conspirações mundiais:

  1. Por um lado, os EUA são a causa de todo o mal, ou, nas palavras do Islã, Satanás.
  2. O mau judaísmo mundial ou o Estado de Israel, que conduzem os EUA e a maçonaria.

É neste ponto que os crentes devem escutar o som de alarmes e isso com todo o cuidado.

Quero fazer quatro breves comentários sobre a transformação dos EUA em alvo principal das teorias conspiratórias. Se o reino anticristão deve surgir das cinzas do Império Romano mundial, como crêem muitos intérpretes da Bíblia, os EUA não desempenharão papel decisivo no final. Esta possibilidade já foi indicada por Dave Hunt há cerca de vinte anos, no livro “Global Peace and the Rise of Antichrist” (A Paz Global e o Surgimento do Anticristo”, em tradução livre).

Em segundo lugar, quero mencionar que renomados observadores da situação mundial, como por exemplo Peter Scholl-Latoure, identificam que os EUA passaram pelo ápice do seu poder há algum tempo e agora se encontram num caminho de decadência. Até agora, os EUA só conseguiram passar pela crise mundial com ajuda da China, já que esta dispõe de longe das maiores reservas de moeda em todo mundo (2.650 bilhões de dólares)[4]. Também não é segredo que, apesar da crise mundial, os EUA olham com preocupação para a Europa e tentam fazer de tudo para impedir que a Europa se levante.

Agora os EUA são responsabilizados por todo o mal. Mas isto será verdade? Lembremos do pensamento neomarxista do movimento de 68, na região de fala alemã. É perfeitamente conhecido que era impulsionado pela chamada Escola de Frankfurt, e não pela Escola de Nova Iorque.

Por um lado, suspeita-se que os EUA sejam o charco de todas as intrigas conspiratórias maçons, que submetem também a Europa. Por outro lado, podemos reconhecer um perigo óbvio na crescente islamização do mundo ocidental. Mas como explicar esta evolução tão contraditória se os destinos são supostamente guiados pela maçonaria ou por uma outra sociedade secreta?

Permita-me uma última pergunta neste contexto: se maçons, Bilderberger & cia conduzem a política mundial e manipulam a população mundial há anos e décadas, por que já não instalaram seu governo mundial há muito tempo? Oportunidades não faltaram, a começar pelo fim da Segunda Guerra Mundial ou mesmo pela queda do bloco soviético.

O chamado à autenticidade

Em Romanos 13.12, Paulo nos conclama a, em vista da hora avançada, deixar as obras das trevas e vestir as armas da luz. As armas da luz, sem dúvida, incluem também a verdade e a autenticidade, ainda que não estejam explicitamente mencionadas no texto. Mas encontramos em muitos outros trechos a constante advertência à autenticidade.

Como já mencionamos, quase todos os livros reveladores estão baseados em especulações e conclusões habilmente extraídas de fatos aleatórios. Uma análise mais detalhada mostrará que isto também acontece no caso de livros cristãos que pretendem revelar a maçonaria no mundo. Há muitas conclusões e especulações, mas poucas coisas que realmente podem ser provadas. Não se trata de enfeitar a sedução e a decadência dentro do cristianismo, mas da afirmação não comprovável de que a maçonaria mundial esteja por trás de tudo que leve a estes acontecimentos.

Neste contexto, no entanto, não encontramos apenas especulações, mas também supostos fatos que se revelam ser simplesmente informações erradas e inverdades. Como exemplo quero citar o suposto símbolo dos Illuminati na cédula de um dólar. Eu mesmo tive de encarar o fato de ter transmitido informações inverídicas em várias ocasiões.

Diversos livros cristãos supostamente reveladores afirmam que esta é a pirâmide dos Illuminati, o sinal da sociedade mundial.

Diversos livros cristãos supostamente reveladores afirmam que esta é a pirâmide dos Illuminati, o sinal da sociedade mundial. A inscrição latina significaria: “Nova ordem mundial” ou “Por uma nova ordem mundial”, justamente o objetivo do governo mundial secreto que supostamente já existe hoje.

Mas os fatos mostram que nem a descrição como pirâmide dos Illuminati nem a tradução da inscrição latina estão corretos. Não se tem mesmo certeza de que haja qualquer relação entre este símbolo e a maçonaria. Seguem alguns fatos a respeito.

O único ponto em comum entre os EUA e a ordem dos Illuminati que pode ser comprovado é o ano da sua fundação: 1776. Aí está a sementinha de verdade comum a tantas teorias conspiratórias. Mas este ano de fundação também é a única coisa que os Illuminati têm em comum com os EUA. A sociedade não foi fundada na América, mas em Ingolstadt (Baviera, Alemanha), por Adam Weishaupt. Isto aconteceu numa época em que não era possível dar um pulinho de avião nos EUA nem havia outras possibilidades de conexão. O grupo incluía pessoas como o Barão von Knigge e Franz Xaver von Zwack, entre outros. Mas esta sociedade secreta rapidamente foi abalada por discórdias e ciumeiras, o que levou à saída de von Knigge em 1784, apenas oito anos depois da fundação do grupo. A sociedade secreta foi proibida no mesmo ano pelo barão bávaro Karl Theodor e provavelmente terminou em 1785.[5]

Em 1896/97 Leopold Engel, maçom de Dresden e escritor ocultista, tentou reorganizar a ordem dos Illuminati. Somente em 1925 ele convocou o concílio mundial da ordem dosIlluminati e depois ela foi – acredite se puder – extinta definitivamente pelos nazistas, em 1933 e nunca mais ressurgiu. Até aqui, dados históricos. A dissolução pelos nazistas não foi mero acaso, nem tentativa de ocultação. Hitler e Himmler estavam convencidos da conspiração mundial dos maçons, que eles combatiam com todos os meios possíveis. A conspiração mundial era um dos pilares do nacional-socialismo e da Ordem da SS.[6]

A única coisa que se sabe a respeito dos Illuminati é que tentaram, sem sucesso, infiltrar-se nas lojas maçônicas na Alemanha e na Europa. A influência sobre os EUA é impossível de ser comprovada historicamente.[7] De acordo com as minhas pesquisas, as teorias conspiratórias que atribuem o símbolo da cédula de um dólar aos Illuminati começaram somente depois da Segunda Guerra Mundial. Isto dá o que pensar. Mas o divulgador de teorias conspiratórias William Guy Curr cometeu um erro ainda mais grave em seus livros. Ele afirma que a pirâmide foi incluída no brasão dos EUA e, com isto, na cédula do dólar, por meio de Henry A. Wallace (vice-presidente dos EUA na gestão de Franklin D. Roosevelt), suposto membro dos Illuminati. Mas isto não é possível, visto que Wallace nasceu em 1888, sendo que o brasão dos EUA já fora finalizado em 1776, ou seja, 112 anos antes do seu nascimento.

Não é nem mesmo possível comprovar que este sinal sequer tenha relação com a maçonaria, como é freqüentemente afirmado. Possivelmente seja até mesmo um símbolo cristão. Os treze degraus da pirâmide simbolizam os treze Estados fundadores dos EUA. A pirâmide incompleta faz referência aos Estados ainda não organizados dos EUA. O olho dentro da pirâmide flutuante é um antigo símbolo cristão, encontrado em algumas igrejas. A pirâmide possivelmente só foi introduzida na maçonaria em um período tardio, depois de 1863,[8] ou seja, muito tempo depois da fundação dos EUA. Não há uma única fonte histórica que comprove uma relação entre o brasão americano e a maçonaria. De acordo com as pesquisas do Pr. Reinhard Möller, até mesmo as lojas norte-americanas, que são sempre muito abertas sobre as suas relações, se distanciam deste símbolo.

Há alguns anos, um irmão quis me convencer de que numa imagem ampliada seria possível ler a sigla CVJM (conhecida no Brasil como ACM – Associação Cristã de Moços) numa das pedras da pirâmide e que, por isto, esta organização também faria parte da maçonaria mundial. Na verdade não existe inscrição nenhuma nas pedras, é possível ver alguns padrões pontilhados.

Agora sobre a inscrição: “Nova Ordem Mundial”, ou “Ordem dos Novos Mundos”. Aqui a tradução simplesmente trapaceou. Na verdade a inscrição diz “Novus Ordo Seculorum”, o que significa algo como “Nova ordem dos séculos”, mas não “Nova Ordem Mundial” ou “Por uma nova ordem mundial”. Trata-se de uma citação do poeta romano Virgílio, do ano 40 a.C. Com a fundação do novo país, os pais dos EUA queriam criar uma ordem religiosa, política e social exemplar, em contraste com a escravidão e as muitas perseguições religiosas na Velha Europa. Também queriam que sua Constituição os separasse definitivamente da Inglaterra. Podemos excluir assim o pensamento da busca por um governo mundial.[9]

Acho que isto é suficiente. Seja como for, estas teorias falsas como o suposto sinal dosIlluminati não têm nada que ver com as armas da luz e a verdade relacionada a elas. Como cristãos devemos evitar estas coisas inventadas, afastando-nos delas.

Houve e ainda há muitos maçons ativos na política, mas não há indícios de uma política mundial maçônica uniforme.

Uma obra básica sobre sociedades secretas mostra que houve e ainda há muitos maçons ativos na política, mas que não há indícios de uma política mundial maçônica uniforme. Mesmo a assim chamada loja mundial deve fazer parte do reino das lendas. Muitas lojas continentais estão até mesmo em conflito por causa de suas convicções totalmente divergentes. A loja inglesa monarquista é um grande contraste à maçonaria francesa e às ênfases defendidas por esta.[10]

Neste contexto também precisamos ser muito cautelosos ao chamar alguém de maçom ou coisa Parecida. Especialmente quando não há provas irrefutáveis e as suposições e especulações foram expressas por auto-denominados especialistas. Às vezes fico espantado com a leviandade e superficialidade com que mesmo grupos fiéis à Bíblia lidam com a verdade.

Há alguns anos alertei um irmão que se ocupava com as teorias conspiratórias e a maçonaria mundial sobre erros factuais e informações erradas, mas ele apenas respondeu: “Pode até ser, mas ainda assim acredito que a teoria conspiratória esteja certa”. Como eu disse: trata-se de um verdadeiro sistema de crenças. (Johannes Pflaum — Chamada.com.br)

Notas

  1. Smith, Thomas “Was die Bibel lehrt” vol. 11, p. 141; CV-Dillenburg
  2. Rothkopf, David, “Die Super-Klasse”, p. 409, Goldmann.
  3. Cf. Harder, Bernd, “Elvis lebt! – Lexikon der unterdruckten Wahrheiten”; p. 111 – 120; Herder.
  4. Revista “Focus” No 42/10; p. 146.
  5. Harder Bernd, “Elvis lebt! – Lexikon der unterdruckten Wahrheiten”, p. 73-82, Herder.
  6. Ibid p. 73-82; Wolfgang Wippermann “Agenten des Bösen”; p. 143-152; be.bra Verlag.
  7. Cf. de.wikipedia.org/wiki/Siegel_der_Vereinigten_Staaten.
  8. Cf. Harder, Bernd, “Elvis lebt! – Lexikon der unterdruckten Wahrheiten”, p. 88.
  9. Ibid, pg. 177.
  10. “Geheimgesellschaften und Geheimbunde” Moderne Universalgeschichte der Geheimwissenschaften; p. 331-333; Gondrom.
Johannes Pflaum – (1964), é casado, pai de cinco filhos e reside na Suíça, onde integra a diretoria da Sociedade Bíblica Suíça. É conferencista e docente na área do ensino bíblico no idioma alemão.