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A santificação sob a perspectiva da bíblia-introdução: Aqui |
A mentirosa verdade que liberta
Sempre existiram “duas verdades” adjuntas, a pseudo [que finge ser ] e a verdade e que prevalece. São as verdades dos homens. Elas se apresentam -se de forma distinta, uma é a verdade que parece mentira, a [verdade mentirosa] e a outra é a mentira que parece verdade, a [mentirosa verdade]. Parece ser um mesmo caminho, mas, as direções são opostas. Não é um jogo de palavras é a realidade cega. A verdade é a afirmação e fim, enquanto que a mentira é a negação e a versão falsa e continua da afirmação. A verdade encerra em si enquanto que a mentira sempre está amorfa, aumenta, diminui, porém ela nunca para de mudar a sua versão.
A verdade precede a duvida, mas, procede; já a mentira que parece verdade, paralela o credito, mas, é improcedente.
No final como lamina afiada de espada a verdade decapita a mentira.
Isto ocorre porque quem defendem estes dois critérios distintos somos nós os bilhões de pessoas no planeta.
Todos temos uma noção básica de como fomos criados, por quem, porque e para que, mas, costumamos querer ser ou se passar por ingênuos e mentalmente eternos infantis, para esquivarmo-nos do dever desta compreensão.
Mas, porque: verdade mentirosa e mentirosa verdade, as duas não há a mesma?
A verdade é toda a afirmação que não aceitamos e acreditamos.
O Exemplo? Vamos lá em:
• Hb. 12 • 14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor
Qual parte deste versículo mais me desagrada ou que eu gostaria que não fosse verdade?
Justamente a afirmativa [ ...] sem ela {santificação} ninguém [...]; por eu não admitir que é assim ou que assim seja é assim que ela é, mas, eu me recuso aceitar desta forma, penso que não é bem assim, portanto, tenho a opinião de que é apenas uma força da expressão, quero dizer – isto não pode ser verdade, deve ter havido algum erro na tradução, pode ter sido um acréscimo acidental no texto; – dai eu saio a procura de alguma verdade alternativa que satisfaça o meu eu incompreendido sobre o que é a verdade!
É a verdadeira insidiosa perfídia, [cilada traiçoeira] que nos agrada aos olhos, porque eu procuro encontrar uma versão ideal para responder os meus questionamentos; em que, os meios justifique os meus fins, daí recorro aos métodos biblicamente não convencionais, e sendo assim, a unica saída é criar um outro argumento para substituir e anular o efeito da verdade, e esta “outra verdade”ou “verdade alternativa” é a mentira.
Procuramos abster-nos do direito e dever de conhecer a verdade afim de arrogar o beneficio da dúvida, e assim alegarmos ignorância quando estivermos com os nossos direitos individuais sob riscos ou ameaça de nos ser subtraídos.
Esta é uma artimanha sagaz para apelarmos para obter o direito da dúvida sendo que na dúvida se substabelece o indulto pro-réu; e assim sendo, em obter este favor não teremos a consciência de culpa, quando evidentemente estivermos errados ou prestes a sermos julgados culpados.
Como visto no exemplo, da mesma forma que eu não suporto a verdade, você também não, e sendo assim, vamos aprender juntos a criar não uma mentira escandalosa, mas, uma mentira, discreta para regozijarmos juntos por temos encontrado uma saída pela tangente, tendo criado a nossa “verdade”a mentirosa verdade; a “verdade alternativa”.
Enfim, tecnicamente a mentira é a repetição da unica grandeza [verdade], com objetivo igual, [afirmar], mas, com motivo diferente seguindo uma ordem inversa. Isto é: a verdade é uma grandeza absoluta, enquanto que a mentira segue a mesma ordem de querer ser absoluta em si, porém, ela sempre será um subterfúgio [manobra] com objetivo igual ao da verdade que é a auto-afirmação, mas, com motivo diferente; o de enganar.
O procedimento errôneo é o motivo da mentira, cujo objetivo é ser absoluto, querendo se apresenta como acabado, pleno, sem não depende de ninguém, de coisa alguma; de sofrer e nem comportar restrição ou reserva; de ser inteiro, infinito, que não admite condições, limites; e por ser incondicional, não permite contestação ou contradição; com é a imperiosa verdade.
Um ótimo segundo exemplo para ilustrar a verdade e a verdade alternativa é este verso:
• Jo. 14 • 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Posso grifar mais palavras ou todo o verso, mas, escolhi este porque: ele tem uma verdade alternativa imperiosa e em plena expansão nestes nossos dias que é o evento do ecumenismo que ensina implicitamente que todos os caminhos levam a Deus; isto significa que, além de Jesus, podemos acrescentar buda, Maomé, e uma gama de outros; porque Deus talvez além de Jesus Cristo Ele deve ter tido outros filhos os quais enviou em épocas diferentes para conduzir o homem a Si!
A ideia inicial deste estudo não é o de explorar sobre a verdade em si [sua essência] mas, sim sobre a mentira ou a “pseudo verdade” , esta que criei com o nome de “mentirosa verdade”, a “verdade alternativa”, aquela que parece mas, nunca é, porque é ela a principio se sobressai sobre a a absoluta, mas, não é a que predomina e se torna obsoleta, esta que é a que todos buscam – amparam-se sobre – e defende-la com o intuito de justificar os fins e meios absurdos, onde a ‘’genuína” revela aquilo que não queremos aceitar de bom grado, fingindo não enxergar mesmo vendo e não admitir quando se é justo e honroso fazê-lo.
Existem muitas "mentirosas verdades" e algumas muito famosas que entraram para a historia da mentira.
A teoria do “big bang” é um clássico exemplo de uma mentira empiricamente verdadeira, quando ela afirma que a Grande Explosão é que é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do universo tentando incidir e até sobrepor a ”verdade mentirosa”, que a ciência usa com a sua verdade plena para invalidar a Lei Divina da Criação.
O homem conseguiu viajar no tempo e regressar há uma era em que ele ainda não existia e voltar de lá trazendo a verdade sobre a sua própria origem, e nós tolos insensatos não acreditamos?
Este é o primeiro exemplo empírico onde temos a ação da mentirosa verdade que liberta.
Este exemplo clássico coaduna com a teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética que é a teoria da seleção natural.Para o mentor intelectual “Darwin”, segundo ele, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes.
Com base nesta teoria o estudioso chegou a conclusão que de algum organismo melhor adaptado desenvolveu-se ao limite de ser considerado a sua própria origem, enquanto que a suposta ”verdade mentirosa”afirma que: [...]
• Gn. 1 • 1 diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra.
[...] porém isto parece absurdo, dando lugar para a mentirosa verdade que um organismo desenvolveu-se até originar o macaco e dele fomos aprimorados. Este foi o nosso pano de fundo para o que vamos analisar sobre a “A mentirosa verdade que liberta”.
Vimos como é possível inverterem se os valores ao bel prazer daquele que se dispõe a fazê-lo em nome da verdade.
Isto ocorre porque a aceitação é quase que unanime devido a realidade de que até que se prove o contrario tudo é verdade. Como bem sabemos, é a verdade que tem que apresentar provas e não a mentira, e isto da vazão à realidade de que é a verdade que sempre é forjada e nunca a mentira, e mesmo quando depois de muito embate, e a verdade é posta a prova autentica, mesmo assim sobre ela vai incidir o estigma de ter sido uma mentira melhor elaborada e fundamentada.
A verdade constantemente é infundada aos olhos de multidões, um exemplo clássico disto são os pseudos conhecedores da verdades, nós os cristãos!
A verdade do cristão é a lei
• Rm 7 • 7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás”
A concupiscência é a cobiça natural do homem pelos bens terrenos, é a consequência do pecado original e que produz desordem dos sentidos e da razão, afetando diretamente o espírito [alma].
Ela essa tal concupiscência pode ser considerada como todo o desejo de prazer gerado por uma realidade física, porém eu vou mais além é afirmo que ela também pode ter origem na mente, ou seja, no lugar onde habita a nossa “alma”, cuja, chamamos de “coração”, com base no que a Bíblia diz:
• Ez. 18 • 4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
E tão certo é que quase todos os nossos atos são resultados das nossas ações, e elas nós maquinamos antes de serem realizadas; [...]:
• I Jo. 2 • 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo;
• 17 Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre,
[...] por isto a concupiscência significa uma forte atração ou vontade de fazer [produzir através de determinada ação] ou praticar [levar a efeito] algo qualquer que desagrada a Deus ou de possuir algo de alguma forma que desagrada a Deus.
Quando vamos agir com maldade contra alguém, antes precisamos elaborar um plano de ação, em como agir, depois é que vamos colocar a nossa ação em pratica, e quando feita, temos praticado o ato em si. Isto é o que acontece com a nossa alma, o pecado se forma como um desejo, depois ele toma alguma forma, seja, ela, física, ou abstrata, por isto o pecado tem estas duas consistências, a material e a espiritual.
Um exemplo clássico de o pecado ser originado da alma ocorreu no:
• Gn. 4 • 6 Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? E por que está descaído o teu semblante?
• 7 Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? E se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.
O primeiro homicídio foi um desejo mal, maquinado pela alma, assim como foram com os pais de Caim, no principio era um desejo e no seguinte foi o pecado da mesma forma que ocorreu com o primogênito deles, também foi com eles, porque, foram avisados das possibilidades de ocorrer algo grave se não fosse tomada a devida decisão.
Temos outra excelente prova Bíblica sobre a relação do pecado da alma em relação ao do corpo, aqui em: [...]:
• Rm 7 • 8 Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado.
[...] podemos perceber primeiro veio à operação do pecado depois veio o ato de pecar, o ato foi o produto da ação, e isto acontece desde o Jardim.
Tudo o que mostrei neste pano de fundo são ocorrências da "Mentirosa Verdade", oriundas apenas no coração, mas, isto tende a tomar graves proporções, visto que já estamos vivendo no tempo profético destas; porque a operação do erro está em plena ascensão no mundo e tudo conspira para que ela coloque em risco a Igreja de Cristo, porque quando isto estiver próximo de atingir o seu ápice, então ocorrerá o Rapto Invisível veja o que diz::
• II Ts. 2 • 11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira.
Tivemos a Teologia da Libertação, a da Prosperidade, o fracassado Pacto de Lausanne, e agora em evidencia, a Unidade da Igreja como Corpo de Cristo para os evangélicos e Ecumenismo para os Católicos, isto porque a Bíblia parece que não é capaz de dar mais esperanças ao povo de Deus, e elas estão indo a procura de algo que possa satisfazer lhes os seus anseios, e a "Mentirosa Verdade" encontrou um campo fértil onde a concupiscência está no domínio da alma, e aqueles que um dia provaram a verdade estão enfileirados rumo à perdição.
Este quadro cômico se não fosse dramático é claramente revelado conforme [...]:
• Tg. 1 • 14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
• 15 então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte
[...] porque o diabo através do falso profeta não seria capaz de articular um plano tão complexo sem a ajuda do próprio homem. Se ninguém se deixasse enganar como haveria do maligno induzir alguém ao caminho da perdição?
Isto não é apenas uma iniciativa do deus da terra, mas, em larga escala está a contribuição efetiva dos próprios cristãos, que não aceitam a verdade Bíblica como confissão pratica de fé e de conduta.
Uma pessoa regenerada após conhecer a Cristo e ter uma experiência pessoal com Ele, este tende a modificar a sua maneira de viver porque as coisas velhas, [concupiscências] já são passadas, e tudo deve se fazer novo conforme:
• II Co. 5 • 16 Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo.
• 17 Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
• 18 Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação.
Pensando desta forma, aqueles cujos corações são instrumentos de propagação das obras do enganador, astutamente criaram doutrinas, ensinos, liturgias, e todos os sacramentos visando dar suporte a todos os cristãos com dificuldade de abandonar o velho homem do pecado tornando se uma nova criatura, de forma que estes abracem um evangelho diluído e que não é provem de Deus, mas, da concupiscência humana.
• I Jo. 2 • 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
O que a carne pede o espírito, não o Santo, proporciona, para que ambos se satisfaçam sem ter sacrificar a carne ou o próprio espírito em favor da comunhão de um, de outro ou de ambos com Espírito Santo, porque onde o Espírito de Deus habita, o corpo e a alma são plenos em comunhão com Ele para que se cumpra:
• Ef. 4 • 13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo.
Esta plenitude somente é atingida quando tornamos uma nova criatura dominando a concupiscência que nos separa do amor de Cristo.
Mas vamos considerar que não consigamos atingir esta plenitude enquanto estivermos neste corpo ainda mortal; como então teremos que agir para estarmos aptos á sermos revestido pelo corpo incorruptível?
Mas vamos considerar que não consigamos atingir esta plenitude enquanto estivermos neste corpo ainda mortal; como então teremos que agir para estarmos aptos á sermos revestido pelo corpo incorruptível?
Para tornarmos plenos em Cristo já sabemos que devemos viver de forma que possamos então ser aprovados por Ele; mas para isto se tornar realidade em nossas vidas temos que nos livrar da corrupção do mundo e da concupiscência da carne, como rege:
• 1 Pe. 1 • 4 pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo
Observe que ainda estamos andando em círculos, não encontrei uma alternativa de se chegar a Deus de uma forma mais branda, mas todos os caminhos nos levam ao mesmo destino conforme: [...]:
• Rm 3 • 5 Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
• I Jo. 2 • 17 Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.”
[...] mediante palavras duras de exortações, das quais não conseguimos nos livrar; além do que se todas as referências citadas forem verdadeiras, eu desisto desta complicada salvação, a menos que eu encontre outro caminho alternativo que me leve a Deus sem tantas exigências!
Foi assim que chegando neste beco sem saída, tivermos que criar um caminho alternativo para chegar a Deus de maneira menos exigente e complicada.
Se de um lado temos o pecado, do outro a concupiscência e não há uma terceira alternativa, vamos então criar uma que nos livre das verdades absolutas e nos abra um caminho menos complicado que nos leve a salvação.
Todos chegaram a esta mesma conclusão que eu, mas temos um grande problema para enfrentar.
Todos as referencias Bíblicas usadas até aqui são verdades que é a palavras de Deus, então vamos criar um método menos falível que nos abra uma passagem alternativa para alcançar a vida eterna com Cristo.
O preciso fazer para solucionar o nosso problema? Esta foi à pergunta que eu fiz.
Não muito fácil, mas, nem tão difícil, vamos criar um ensino Bíblico paralelo com as referências verdadeiras!
E esta foi uma ótima saída. Todos vão aderir, poucos vão contrariar, e no fim estaremos todos com Cristo. Esta foi à resposta que eu recebi .
Do diabo.
Fui enganado.
Vou enganar.
Tenho uma solução.
Preciso usar a Bíblia para surgir em xeque-mate. (sic)
A mentirosa verdade que liberta.
Ela não falha, prova disto é que o inferno está repleto de almas desde pastores até novos convertidos, dentre os quais a maioria esteve enquanto viveu dentro da Igreja, mas, a igreja nunca esteve no seu coração.
Isto não é importante agora, nunca voltou ninguém para provar que o inferno é ruim assim!
Dizer de Satã.
Assim como não existe meias verdades, também não existem meias mentiras, portanto é necessário criar uma verdade difícil, porém não impossível de se provar que é uma mentira.
Assim surgiu a primeira heresia. Do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção" é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo, neste nosso contexto, a Bíblia.
Uma mentira natural pode ser captada por todos que a reconhecem prontamente, portanto ninguém se deixa enganar por ela, mas, uma, cuja, ninguém ousa provar que não seja mentira, esta portando é uma pseudo verdade, ou a: "Mentirosa Verdade".
Mediante uma "Mentirosa Verdade" poderemos então resolver com base Bíblica a nossa impossibilidade de controlar e frear a paixão da concupiscência, como os que não conhecem a Deus; resolvem esta problemática humano-espiritual.
A "Mentirosa Verdade" esta é a heresia em si. Ao contrario do que dizem, uma heresia não surge da falta de conhecimento Bíblico, mas, sim do pleno conhecimento, porque exige uma articulação Bíblica ou teológica perfeita sincronizando textos como a trama de uma telha de aranha, a fim de apresentar argumentos que os justifiquem.
A heresia não é uma seita. É um viés doutrinário com base numa linha de interpretação [hermenêutica] distorcida do texto bíblico original, ela está dentro das igrejas cristãs por ignorância [despreparo] e ou por conveniência dos portadores das tribunas.
Ela surge devido a uma interpretação errônea do seu protagonista e por isto é chamada de mandamentos dos homens.
A heresia é primitiva, já no tempo dos apóstolos ela já era conhecida dos primeiros cristãos, leia o relato de Paulo em:
• II Co. 4 • 2 pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus.
• 4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.
• II Co. 11 • 3 Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo.
• Ap. 2 • 14 entretanto, algumas coisas tenho contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina deBalaão,o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.
• 15 Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Não se preocupe se você não entendeu o “espírito” do estudo, porque para tranquilizar você eu tenho uma “verdade alternativa”, esta que tem sido aclamada e vem sendo divulgada, cuja, tem tido plena aceitação, a de que Deus só quer o seu coração.
Há e justo este, que nada mais é do que além de um músculo é um símbolo poético universal.
• O meu coração, é aquele em que o Espírito Santo habita, não é este, mas, sim aquele que confessa:
• Romanos 10 • 10 [...] pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação, a almas
Para concluir o pensamento sobre o significado que dei para a absoluta e a obsoleta verdade, vou deixar para reflexão a profecia abaixo, cujo grifo, é o sentido exato da ¨¨mentirosa verdade que liberta.
• Isaías 6 • 13 Por isso o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas tem afastado para longe de mim o seu coração, e o seu temor para comigo consiste em¨¨mandamentos de homens, aprendidos de cor;
• 14 portanto eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa com este povo, sim uma obra maravilhosa e um assombro; e a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus entendidos se esconderá.
• 15 Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece?
O que eu quero transmitir é uma advertência para você individualmente, independente daquilo que a sua igreja ensina, porque não será ela e nem o seu pastor que estará diante do Tribunal de Deus para ser julgado, mas, sim você; e se dos três grupos: crentes; evangélicos e cristãos, tu pertencer a um dos dois primeiros, está perdendo o seu tempo, porque o Arrebatamento é para os cristãos, e ser cristão, não é apenas ser batizado numa represa em nome da Trindade e ir à igreja habitualmente que estará com Cristo no seu Reino; não tente se enganar, deixa de ser hipócrita, se os versículos acima do profeta Isaías é um retrato falado da sua vida espiritual; está mentindo pra ti mesmo; e mentiroso não tem nesta vida e nem terá parte com Deus na eternidade.
A mentirosa verdade que liberta não é:
• Marcos 16 • 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado;
Sendo assim, depois do batismo, aquela pessoa continua sendo a mesma de antes da conversão, nada mudou ou quase nada mudou na vida cotidiana dela, porque, o que praticava antes, continua praticando depois [...]
• Isaías 19 • 15 Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: “e dizem: “e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece?”
[..] e por fim morre assim, sem salvação.
Conclusão:
A mentirosa verdade que liberta não é nada mais que um subterfúgio, ou seja, é o tergiversar daquele que procura criar evasivas para se livrar da consciência de culpa de que não está de acordo com a verdade, seja ela a Palavra de Deus ou adoção de uma doutrina que não disciplina a vida cristã conforme os mandamentos bíblicos.
Então ele cria uma pseudo-verdade com base na distorção dos textos bíblicos, gerando uma verdade disciplinar paralela, e nela ele funda o sue conceito distorcido de como, servir a Deus, de viver uma vida de comunhão com Ele, de negar a eficiência da ação do Espírito Santo na regeneração da alma e da degeneração do corpo do pecado.
A partir de então, através deste novo conceito de verdade ele se conscientiza ter mortificado ou exterminado as impurezas que porventura pode vir macular a pureza do corpo e alma, alegando estar adorando a Deus em Espírito e em verdade, enquanto que a verdade diz: Exterminai, ou [mortificai] pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Colossenses 35 • 5 e pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; 35 • 6.
Na prática ela é uma adaptação da doutrina bíblica à minha maneira de viver e de servir a Deus sem me sentir acusado pela verdade. Para não me sentir culpado pela minha conduta antibíblica e cristã de ser, para encobrir os meus erros, eu interpreto os textos bíblicos de maneira que seja conveniente a minha maneira de ser cristão, e não como Deus exorta.
Quisera estar errado e estar mentindo; mas, a Bíblia não me deixa!
Em Cristo.
Revisão Julho 2016
Shalon.
Por Cornelio A.Dias
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
A mentirosa verdade que liberta do Teologo Cornelio A.Dias está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Não Comercial - Sem Derivações 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em http://oportaldateologia./a-mentirosa-verdade-que-liberta. Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://oportaldateologia.no.comunidades.net/.
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