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A santificação sob a perspectiva da bíblia-introdução: Aqui |
A última investida contra a Igreja de Cristo
Cornelio A.Dias
14:40:01-01:03:18
A última investida contra a Igreja de Cristo por causa do fenômeno: “Pentecoste”.
Pentecoste (Shavu'ot) é um termo radicado na tradição judaica, por marcar a entrega da Tora (dez mandamentos) a Moisés no Monte Sinai.
Período do antigo que se deu o festival judaico da colheita que coincidiu com os cinquenta dias após o Êxodo (saída do Egito) onde se comemorou a primeira Pesah (páscoa) festa do pão ázimo em homenagem a este evento.
Não é uma palavra do dialeto judaico, ela tem a sua origem do grego antigo πεντηκοστή[ἡμέρα], pentekostē [hēmera], que significa, o quinquagésimo “dia", e se tornou uma das celebraçőes importantes do calendário judaico.
Este termo adquiriu um novo significado quando aos 50 dias depois do domingo de Páscoa e décimo dia depois da Ascensão de Jesus, o Espírito Santo veio sobre os apóstolos e seguidores de Cristo quando estes reunidos oravam, como Cristo havia prometido aos discípulos; após tê-los orientados a ficar em Jerusalém até este episodio, quando então a partir deste evento estariam aptos para dar prosseguimento no ministério iniciado pro Ele.
Desta reunião selada por este batismo espiritual, que deu origem aos dons, com destaque ao de falar em línguas, quando este grupo inaugurou a Igreja sob a responsabilidade do discípulo Pedro, outorgado por Jesus e fundada pelo Espírito Santo.
Estes primeiros membros desta primeira formação da Igreja que não tinha um nome próprio ou seja não havia um termo que lhes identificassem como uma organização religiosa; mas também não foram chamados de pentecostais, mesmo coincidindo o recebimento do Espírito Santo com a Festa de Pentecoste, por ocasião daquele quinquagésimo dia após a comemoração da páscoa; todos os seguidores de Cristo terem sido batizados pelo Espírito de Deus.
Algum tempo depois:
Atos 11 25 E aconteceu que Barnabé decidiu viajar para Tarso, a fim de encontrar-se com Saulo 26 e, assim que o achou, levou-o consigo para Antioquia. Então, durante um ano completo, Barnabé e Saulo se reuniram com aquela igreja e ensinaram a muita gente. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos.
A partir de então, esta data da Festa das Colheitas passou a ser celebrada pelos cristãos, visto que foi o titulo dados a todos que estavam presentes naquele cenáculo, quando receberam o batismo no Espírito Santo enquanto oravam, o mesmo que Cristo recebeu quando uma pomba pousou em seu ombro após ter sido batizado em águas; por João no Rio Jordão.
A grande polemica da historia, começou, quando novos membros eram integrados neste grupo, após serem batizados em águas e posteriormente com este Espírito Santo, quando os discípulos lhes impunham as mãos sobre eles, e estes Lho recebiam, porém não eram todos os que recebiam este batismo, fato que começou a gerar uma separação entre os cristãos batizados e os não, com este complemento do batismo nas águas.
Esta separação foi à base para o surgimento de uma nova igreja, que se estabeleceu tomando forma e vida institucional própria, enquanto que a oriunda da primeira formação permaneceu na sua fase primitiva, por ocasião das mortes dos seus iniciadores, porém em atividade, continuaram reunindo se em pequenos grupos, geralmente nas casas dos novos membros, nos cenáculos, com grande dificuldade de se estabelecer e expandir, por fatores adversos inclusive por perseguições da concorrente direta e pelos meios políticos.
Por este motivo, nunca se confirmou em tempo algum da história, a existência de uma Igreja originada diretamente dos pioneiros cristãos, ou seja, da Igreja primitiva, nativa dos discípulos de Jesus, sabia-se que ela existia, mas, no ostracismo e protegida pela penumbra dos refúgios dos seus membros, contra o ataque dos governantes; pelo próprio Espírito Santo.
O caminho que trouxe a Igreja de Cristo até aqui para ser arrebatada em breve foi a cruz, e a cruz não é o madeiro, mas, o próprio corpo do Senhor;
Todos quantos caminharem por Ele sobre ela a sua vida, voltarão a serem perseguidos como os que foram desde o início em Jerusalém. Mas esta mesma cruz que levou Cristo de volta ao Pai, levará a sua Noiva, e não há quem impedirá.
Os dissidentes que não se enquadraram no regime doutrinário da igreja primitiva, aliaram se ao domínio político opressor e fortaleceram as bases da primeira fragmentação da igreja formada pelos discípulos, e dominaram o cenário religioso por milhares de anos; quando na idade media houve uma nova fragmentação desta igreja institucionalizada, surgindo às denominações conhecidas como protestantes.
Quando os remanescentes da Igreja primitiva despontaram novamente no mundo, ela passou a ser rivalizada pela igreja dominante, quando a ala protestante que se fortalecia estabeleceu os seus próprios domínios, reclamando para si como sendo a vertente que deu origem ao que ela mesma chamou de "segmento pentecostal", ou seja, que foi a partir da dissidência de alguns dos seus membros, que se fundou a que eles denominaram por Igreja Pentecostal, surgindo então a religião conhecida hoje por Pentecostalismo.
Quaisquer cidadãos comuns, independentes da igreja que são membros, se atentarem pelo viés da razão, percebem notoriamente, que houve uma inversão de valores, porque todos sabem que o evangelho que foi disseminado pelas nações partiram dos discípulos, através da conversão de novos cristãos ao Evangelho de Cristo, esses mesmos, cujos foram chamados pela alcunha de "pentecostais" até os dias atuais, por falta de um termo expressivo que não protocolou a Igreja Primitiva na sua fundação, pelo Espírito Santo como narra O Livro de Atos dos Apóstolos.
A segunda inversão de valor é não reconhecer a Igreja cujos fiéis ainda continuam receber o mesmo batismo que habilitou os discípulos de Jesus como primeiros membros da Igreja, e por não conhecerem as suas próprias origens, negam que ela subsiste.
Se eles não são descendentes dos discípulos e da Igreja primitiva, como é então que surgiram?
Será que já existiam antes de Cristo iniciar o seu ministério e dos discípulos saírem de Israel para evangelizar o ocidente?
Agora a incógnita indecifrável é porque, um “segmento” religioso tido como inexpressivo, provoca tanta ojeriza se nem sequer são seus concorrentes diretos? Sabemos que os "pentecostais" são pessoas que se convertem nas denominações genuinamente cristãs por convicção e assim permanecem; ao passo que muitos deles que foram iniciados nesta igreja, optaram depois por se tornarem protestantes.
Isto ainda vai mais além, este fenômeno que é visto como um novo modelo de igreja, também ofusca a grandeza e soberania das "igrejas" não pentecostais; que afirmam que predomina desde os primeiros seguidores de Cristo quando foram chamados de Cristãos!
Se não fosse por falta de compreensão do significado de: ser um pentecostal; diria que seria uma terceira inversão de valor, quando, qualificam algumas denominações, como primeiro, segundo e terceiro movimento neopentecostal, sendo que na realidade nem sequer existe esta tal de de Igreja Pentecostal! Pelo menos quando dizem que alguém é pentecostal é por que ele recebeu o Batismo no Espírito.
Inúmeros estudos e livros são editados, explicando a origem desta seita, que eles chamam de nova onda do pentecostalismo, e o mais hilário de tudo, que é pelos estudiosos ou escritores que são pessoas eruditas; que não são e nem pretendem ser comparados aos cristãos pentecostais!
Isto porque quando se fala de movimento neopentecostal, entende-se, por um novo tipo de pentecostalismo, e isto remete a ideia absurda de que no passado existiu um movimento antigo chamado de pentecostal; quando na realidade nunca houve!
Cômico se não fosse trágico, é que os tais especialistas, não sabem definir, distinguir, ou identificar se uma pessoa é realmente batizada com o mesmo Espírito que batizou os discípulos e Jesus! E ainda porque alguém este batismo se diferencia daquele que não tem, além do fato de não saberem como receber este tal batismo, ou qual é a importância dele, na vida daquele que Lho possui!
A igrejas fundadas com base litúrgica na teologia nega a realidade de um único batismo em águas e no Espírito, ou seja, invalidam o batismo de Jesus e dos cristãos primitivos, por recusarem aceitar o batismo e si: Água-Espírito.
Qual será a finalidade deste polemico batismo?
Porque alguns que receberam-No, desprezaram-Lho?
Qual é a diferença entre quem foi daquele que não?
Porque Cristo e os seus discípulos receberam e muitos dos seus contemporâneos não?
Porque Cristo advertiu os seus discípulos, que deveriam receber este batismo para se tornarem aptos, para iniciar os trabalhos da Igreja Dele, e eles seguiram esta advertência à risca?
Será este batismo é uma condição vital para se obter a salvação?
Ou será que existe uma Igreja de Cristo e uma do homem?
Ele o Espírito torna o seu portador mais santo que os outros?
Asseguro que é bem mais fácil ser batizado com Este que batizou os discípulos, do que procurar frívolas respostas para uma questão Bíblica sem conhecer a resposta exata nela contida.
Na verdade também não é tão simples assim receber este batismo como fora no tempo dos primeiros cristãos, quando eles recebiam pela imposição das mãos dos discípulos sobre os fiéis. Este batismo é totalmente diferente da fase o batismo em águas, conforme se ensinam pelas igrejas afora, que uma vez batizado, batizado sempre; o batismo com o Espírito Santo, Ele é muito delicado e sensível, complicado e difícil receber; e mais difícil ainda, é mantê-lo como um Espírito hospede do nosso corpo humano; porque Ele é vivo e dinâmico, e pode afastar da pessoa que Ele habita. É exigente rigoroso, e a pessoa precisa cumprir a risca certas determinações sua, sem a quais é impossível viver em plena comunhão com Ele, visto que é o próprio Espírito de Deus.
A presença Dele na vida do cristão não garante a salvação deste, assim como o batismo em águas. Ele nada pode fazer para livrar a alma da pessoa de ir para a danação eterna, se ela não viver em pleno processo da santificação, palavra esta, que não soa muito bem aos ouvidos de 99 % dos que se autodenominam cristãos ou salvos convictos.
Volto a reiterar de que não existe este tal de neopentecostalismo, seja ele referindo se a um movimento religioso, novas ondas ou modelos de pentecostalismo, método teológico, tipo de liturgia, ala do cristianismo, novo segmento de igreja, ou seja lá o que for que os ignorantes bíblicos, despreparados e inexperientes escritores, teólogos, pastores e estudiosos assim definem, bem classificam este modelos religiosos como vertentes do pentecoste sendo este uma festa tradicional judaica e não uma manifestação religiosa espiritual.
A teologia ainda é incapaz de provar que existe este fenômeno conhecido por pentecostalismo visto que ela não reconhece o batismo em água e Espírito como único.
Desde o mais simples rascunho a uma monumental obra escrita sobre este assunto, pelo mais ilustre escritor de todos os tempos, sobre “O Neopentecostalismo”, esta produção literária e todos as materiais escritas impressas devem ser colocados sem cerimônias, no picotador de papel, para se tornar material reciclável, porque o leitor de uma baboseira literária como esta, é ignorante tanto quanto o seu autor.
O máximo que se pode tolerar é o de que uma pessoa quando recebe este batismo, possa ser considerada como uma pessoa pentecostal; o mínimo do bom senso é apenas cristão. Mas, foi para não haver uma comparação com aqueles que recebem o batismo dos discípulos e os primeiros cristãos, propositalmente criou se esta distinção religiosa.
Não queira explicar ou ensinar algo, que nem sabem descrever o que ele significa, é o mesmo que querer comprovar a natureza do sexo dos anjos sem ter pelo menos conjugado com algum deles; se quisermos nos revelar como escritores, seja por ego, ambição, ou por querer exibir uma graduação; que se faça com inteligência, porque não é um diploma de uma universidade ou nível acadêmico que nos afirma como especialista numa área cuja ciência não é humana.
Quem quiser chamar o Batismo com o Espírito Santo de descida do pentecoste, como já é natural dizer, o que já é uma overdose de ignorância e falta de conhecimento de causa, ou burrice patológica; que faça; mas, que pelo menos aceite a realidade de que não é!
Receber o Espírito Santo na forma de batismo, é algo surreal, é uma experiência transcendente, é a intimidade com o mais puro e sagrado da Trindade, é um dom divino que Deus dá a quem Ele escolher dar e não aquele que simplesmente deseja obter; mas, não há nada que o impeça de buscar.
É por causa do mistério e do Seu poder que este batismo proporciona a quem Deus lhe concede, que a ultima autoridade da igreja católica, vai entrar em sério conflito com a Igreja de Cristo.
Esta igreja-estado, pretende implantar o ecumenismo, de forma ampla geral e irrestrita, mas, para isto ocorrer, é necessário que todas as denominações evangélicas, abrace esta causa ecumênica em prol de uma igreja mundial centralizada no poder do vaticano.
Os pentecostais genuínos que é uma minoria no globo terrestre, não vão aderir a esta causa, mesmo sendo uma porcentagem inexpressiva de fiéis, que não alcance sequer a mínima estimativa para se elaborar uma estatística se fizerem uma pesquisa de campo minuciosa, ou um senso religioso para se obter o numero exato de pessoas adeptos deste segmento religioso.
Este parágrafo visa desconstruir toda a teoria teológica que deu origem ao termo "pentecostal" para estigmatizar os fiéis que são os cristãos verdadeiros e o receber do Selo da Promessa, ou, batismo no Espírito Santo, não autentica e nem destaca um cristão do outro; porque Ele é um Selo de promessa que dado por Deus para quem Ele quer; e não para aquele que Lho quer, por pertença. O termo "pentecostal" empregado neste estudo é um mero rótulo teológico, isto é uma etiqueta do protestantismo católico para pejorar rotulando um cristão com o carimbo: pentecostal.
A igreja católica reina soberana por muito tempo, [séculos], ela não tem concorrente alguma à sua altura, mas, está com os seus dias contados; ela não precisa da opinião da Igreja de Cristo para se auto-afirmar como igreja mundial, exceto na questão de aceitar o sumo pontífice como seu pastor e seu representante de Deus na terra; e lhe prestar adoração; ato que nunca se fará pelos cristãos e isto é fato.
As maiores denominações evangélicas já estão se engajando para promover o maior apogeu conseguido na que será a sua prematura façanha, e o final da grande babilônia.
Quando faltar apenas a ala pentecostal para se efetivar o famigerado [tristemente afamado] ecumenismo, todos conhecerão verdadeiramente os cristãos e saberão quem é a Igreja, cuja, afirma que Cristo é a Pedra e Pedro foi apenas o seu discípulo.
Aguardem. Novidades virão, boas e ruins, tudo está escrito.
A batalha não será de uma igreja contra a Igreja, mas, sim, de um demônio que subirá do inferno, para travar uma batalha contra Cristo, atacando a descendência da Igreja Primitiva e noiva de Cristo.
Aguardem. As profecias do Livro do Apocalipse já estão no fim, e isto indica que logo teremos o Reinado Milenar do Filho de Deus na Terra!
Mantenha se firme e fiéis e garanta a sua permanência nesta Igreja escolhida, para estarem presentes novamente nesta terra, mas, desta vez como auxiliares do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Jesus Cristo!
Imagens: 1 https://www.jihadwatch.org/2015/12/muslim-persecution-of-christians-call-it-what-it-is-genocide
Imagens: 3 http://laparoledupere.centerblog.net/rub-babylone-ou-la-fin-des-temps-.html
Em Yeshua!
Shalom.
קרניליוס
Revisão Julho 2016
Por Cornelio A.Dias
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
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