Parte Final
|
Tweet |
|
1 |
Busca OPortal
|
|||
Buscar |
Email OPortal
cornelio.a.dias@oportaldateologia
Últimas Edições
A santificação sob a perspectiva da bíblia-introdução: Aqui |
A santificação sob a perspectiva da bíblia:
Por Cornelio A. Dias 09-30-2010 - 15-10-2021
Introdução
O único propósito é instruir. O único objetivo é doutrinar
Não é um estudo estritamente teológico ou acadêmico; porque esta área do saber nega peremptória e não confirma a ação exclusiva do Espírito Santo na salvação da alma sendo que é apenas Ele liberta; livra a alma do pecador do inferno e da perdição eterna.
Este estudo introdutório é exaustivo "que abrange até os mínimos pormenores' e será desenvolvido em dois capítulos onde nós vamos aprender juntos sobre a ação do Espírito Santo no processo da santificação conforme a Bíblia Sagrada.
O assunto é extremo; visto que ele envolve tanto a vida secular quanto a espiritual de uma pessoa que decide tornar-se cristã.
O Espírito Santo e a santificação são intrínsecos isto é; ambos fazem parte e constituem a essência e a purificação do corpo e da alma que é próprio da natureza de Deus.
Cabe ressaltar de inicio o fato de que ser cristão não é professar alguma "religião" qualquer como a popularmente conhecida como [pentecostal]; termo este que será definido na parte final deste estudo.
Não vou questionar as teses acadêmicas e nem traçar paralelos teológicos entre elas com outros estudos sobre este tema, exceto algumas pontuações que forem realmente necessárias e importantes para a uma melhor explanação do estudo.
Este estudo bíblico também não visa editar um novo tratado teológico sobre o assunto; mas; sim, elaborar um ensinamento bíblico básico; didático e genuíno; sobre as principais questões relativas à forma de como a doutrina da santificação é importante e porque ela tem que estar inserida na vida cotidiana da pessoa que decide se tornar cristã.
A santificação ela depende direta e exclusivamente da doutrina, disciplina e da fé confessa de uma denominação comprometida espiritualmente e dedicada especificamente na salvação da alma dos seus fiéis; e para ser efetiva deve instruir sobre a importância de que:-
-A doutrina e a disciplina não são restritas apenas a educação familiar secular; elas tem o dever de estar inserida em todos os contexto distintos e exclusivamente no religioso, visto que todo ser humano será responsabilizado pelos seus atos diante de Deus quando a sua alma for julgada.
No capítulo final aprenderemos melhor sobre o que é a doutrina e a disciplina e qual é a sua importância no processo da santificação e da salvação da alma
A salvação da alma é uma dádiva divina prometida por Deus para todos e a santificação é o único meio de alcançá-la, por meio da conversão, isto é, aceitar a doutrina de Cristo como o salvador da sua alma após a morte do corpo humano.
A santificação é o primeiro e o principal requisito a ser desenvolvido para que através de uma mudança total de hábito; modo de vida ou viver secular seja efetivado através de uma doutrina bíblica genuína aprimorada; para que a pessoa se torne apta a ser tornar uma nova criatura diante de Deus; transformada através do Espírito Santo.
Assim sendo, as principais dúvidas que até hoje não foram esclarecidas satisfatoriamente tais como: saber o que é; como se dá e qual é a importância da santificação e como atingir a santidade, serão respondidas, através da Bíblia; porque um dia eu também busquei por estas respostas e vi o quão difícil é encontrar um estudo bíblico capaz de responder com propriedade bíblica, ou que seja compromissado apenas com a verdade e a experiência própria através da palavra de Deus; a Bíblia.
A experiência é igual para todos, mas; as sensações e reações são pessoais.
Optei por usar uma linguagem formal para o melhor entendimento dos leitores que não são obrigados conhecerem a termologia acadêmica da linguagem teológica, para compreender as doutrinas pertinentes ao cristianismo.
A paracletologia estuda de uma forma sistemática tudo o que se refere ao Espírito Santo; chamado por Jesus de O Consolador
É também, conhecida como pnematologia; porém, ela não visa instruir a pessoa em como se tornar uma nova criatura, redimida e apta para a salvação, através da libertação dos pecados.
Este estudo foi proposto para você, o meu irmão de banco da igreja e não para os intelectuais religiosos, visando o seguinte propósito:
Santificar; corpo; alma e espírito, para herdar a vida eterna com Cristo, especificamente; para quem não for escolhido para a vida eterna. Este é o foco central deste estudo.
A importância deste ensino deve se ao fato de que ele deveria ser ministrado constantemente nas tribunas das Igrejas numa linguagem bíblica simples, direta e objetiva, abordando mais a sua praticidade cotidiana do que o seu valor teológico, porém, não é uma prática normal e constante das igrejas [denominações cristãs].
Ressalto ainda que todos os tratados teológicos sobre a santificação não diferem muito entre si, da mesma forma como as definições encontradas nos rodapés das Bíblias de estudo, bem como os ensinamentos produzidos pelos portadores dos púlpitos; salvo rara exceção, quando um ou outro cristão eventualmente se dispõe exortar sobre a santidade conforme os termos explícitos usados no cotidiano cristão; no sentido literal da palavra sob ótica da Sagrada Escritura.
A questão central é: se o portador da tribuna não teve a vivificada experiência da libertação e santificação através do Espírito Santo após a conversão; este não é apto para ministrar esta doutrina bíblica, porque ela exige experiência própria do cristão, após ser Selado por Ele.
Hoje nos nossos dias atuais o tema ou o assunto sobre santificação já é quase um tabu na maioria das denominações cristãs ou evangélicas.
A doutrina bíblica da santificação foi relativizada após ter sida substituída por um tratado religioso doutrinária, como um tipo de manual de conduta cristã conhecido por “usos e costumes”, cujas regras variam e se distinguem conforme a tradição de cada denominação, e é definida pela maneira como o responsável pela denominação admite ser e não como a bíblia ou o Espírito Santo rege e testifica.
Aquilo que não é pecado para ele, também não deve ser para os seus membros. E foi aprovado pela maioria dos fiéis nas denominações.
Têm sido legalizados alguns procedimentos bizarros, proibindo os atos e ações seculares que são pecados e liberando aqueles que devem ser combatidos; enquanto que a doutrina sobre a verdade é omitida.
•Ezequiel 18…30....Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Vinde, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, para que a iniqüidade não vos leve à perdição.
•Mateus 7…13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Com surgimento do liberalismo doutrinário e religioso hoje, quase todo tipo de assunto é comum ser comentado nos circuitos evangélicos internos entre os crentes, seja, nas portas das igrejas antes ou depois dos cultos, nos seminários, retiros, e outros eventos evangélicos; desde futebol, piadas, pornografia; mundanismo, sem contar as novidades nos programas televisivos que divide a preferência com os internéticos; exceto sobre: pecado.
Mas, mesmo diante desta ojeriza explicita hoje no meio da comunidade evangélica sobre a questão da santidade, eu vou abordar a doutrina da santificação neste estudo nestes dois capítulos, usando duas linguagens diferentes: este o primeiro numa linguagem com teor teológica básico e o segundo numa mais simplificada com base apenas na doutrina cristã sobre a santidade, adjetivada como [pentecostal], cuja, é a que está em conformidade com a Bíblia Sagrada.
As referências diretas com o [pentecostalismo tradicional] como parâmetro principal é um meio necessário para que eu possa atingir o objetivo principal deste estudo, que é focado mais para o despertamento espiritual, para que você leitor possa traçar o seu paralelo sobre o conteúdo geral do estudo e tirar a sua própria conclusão.
A segunda parte poderá suscitar alguma problemática, porque os cristãos das igrejas tradicionais e ou reformistas não conhecem a linguagem bíblica interpretativa dos cristãos [pentecostais], cuja, é inspirada diretamente pela ação direta do Espírito Santo; sem a intervenção da teologia; ao passo que em muitas outras denominações os ensinos não são inspirados pelo Espírito Santo, e sim apenas pelo saber teológico; segundo afirmam os líderes.
Estes irmãos terão alguma dificuldade de aceitar este estudo nesta perspectiva, mas, sobre isto explicarei eu melhor no momento oportuno.
O que importa é que todos tenham a oportunidade de conhecer a verdade, e este é o tempo ideal, e que este ensino suscite voluntários preparados e destemidos, para desmistificar este assunto ainda um tanto obscuro; a santificação.
Se começarmos tentar mudar o panorama causado pelas seculares mentiras atraentes e as sedutoras propagandas, bem aceitas entre os cristãos de hoje; uma vez depois de terem lido este estudo; o primeiro impacto já irá iniciar alguma mudança nas vidas das pessoas, e esta mudança inicial servirá como prova de que muitas foram e ainda estão sendo enganadas; porém; depois disto; não poderá alegar inocência perante o juízo de Deus.
O conhecimento da verdade certamente é de extrema valia para todos nós e trará bons frutos espirituais para aqueles que crerem!
• João 8…32...E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Se você é uma pessoa que sente que foi ou que ainda está sendo enganado por conta da incompetência espiritual do seu pastor, que não lhe instruiu que o único caminho que te levaria a Deus é a santificação; a culpa também é parcialmente sua pela escolha consciente que fez em aceitar viver no engano até por questão de conveniência própria; e não será justo você atribuir a culpa exclusivamente a ele, que certamente pagará também pelas consequências da própria omissão; quando ele for chamado para prestar contas das suas obras no tribunal de Deus.
Tenho analisado vários estudos sobre santificação elaborados por vários pastores e teólogos renomados, uns já em memória, outros ainda em atividade. São estudos riquíssimos em conteúdos e foram elaborados com acompanhamento Bíblico, mas; ainda não encontrei um sequer que foi escrito de forma clara e objetiva, ou melhor, que ensina exatamente de maneira clara e explicita como ocorre o processo da santificação, passo a passo na vida do cristão; antes, durante e depois da conversão.
Nem mesmo sequer algum deles tiveram a ousadia de usar a sua própria experiência cristã e religiosa desde a sua iniciação na vida cristã para servir de exemplo para os novos cristãos; como que se não tivessem experimentados a santificação, ou melhor, como se ela não tivesse ocorrida em suas vidas seculares e espirituais; e esta negligencia é comum, porque todos sabem que também pregamos o Evangelho de Cristo através das nossas experiências e a maneira pessoal cristã cotidiana de viver, no contexto secular.
É publico e notório a existência de uma inexplicável resistência em se abordar assuntos obscuros, principalmente aqueles; cujos temas envolvem diretamente aquele que o faz; daí é que os falsos pastores e alguns especialistas bíblicos optam por adaptarem os ensinos da bíblia sagrada aos seus modos de vida promíscuos e pecaminosos; e para justificar os seus próprios erros eles interpretam a doutrina de um modo que a bíblia não revele o seu pecado e nem os dos seus seguidores e asseclas “cúmplices”.
Daí então aqueles cristãos suscetíveis a viver no engano, e que também não querem ter os seus pecados revelados e perdoados por Cristo a luz da palavra de Deus e através da revelação do divino Espírito Santo, eles passam a seguir fielmente estes mercenários; formando outras novas denominações, cujas; são as que mais cresceram em números de membros no segmento religioso cristão nos dois últimos séculos.
Infelizmente isto continua acontece para cumprimento da palavra de Deus, a de que muitos serão chamados, mas poucos serão os escolhidos desta multidão; e esta minoria é a principal razão para o "Arrebatamento" se tornar realidade, e são para estes dos quais eu faço parte pela misericórdia de Deus e para outros alguns poucos que desejam fazer parte desta realidade, que este ensino está sendo elaborado.
É fato que a humanidade menospreza a sua existência pós-morte corpóreo.
Desta mesma forma muitos humanos ignoram que existem uns poucos eleitos, e outros muitos apenas chamados; para herdar vida eterna; neste segundo grupo as pessoas têm o arbítrio próprio para decidir sobre o seu destino após a morte física ou optar por receber um dia um corpo eterno incorruptível.
O livre arbítrio não existe para o escolhido.
Por exemplo: se eu fui escolhido para vida eterna por Deus ao nascer, a salvação da minha alma e a vida eterna é incondicional e definitiva.
Isto é a predestinação: quando a salvação da alma não depende da própria decisão humana; é um arbítrio de Deus, ou seja, é uma determinação Dele.
Há muitos cristãos que foram Selados pelo Espírito Santo, mas, chama Deus e a sua Palavra de mentirosos; sem a menor consciência de culpa; por não ter fé e visão espiritual suficiente para crer na bíblia, porque é nela que está registrada esta sentença.
Dizem os tais; que a predestinação e o livre-arbítrio é uma doutrina teológica e mentirosa produzida pelo homem através da teologia quando na verdade ela não fundamenta doutrina alguma, ao contrário; a teologia cria dogmas; que são pontos fundamentais de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutíveis, e a predestinação e o livre arbítrio para teologia não existe portanto, é indiscutível este tema.
A teologia determina o dogma de que a salvação é efetiva para todos e apenas pela graça salvífica, as obras e o batismo em águas.
Portanto: posso eu ser teólogo e ser mentiroso! Ou creio na palavra de Deus ou na falsa teologia, não há um meio termo.
A verdadeira teologia começa na palavra de Deus em oração.
De outra forma então como eu posso ser um apóstata por mentir e negar a fé para eu mesmo depois de ter sido um dia Selado pelo Espírito Santo, e então apostatei me da fé e agora engano a todos; o que invalidaria todo este estudo, e a certeza de que fui escolhido ao nascer!
Isto não seria sequer uma ironia; porque?
É impossível. Não há como apostatar-se da fé; uma vez sendo escolhido. Isto limitaria Deus e Lhe tornaria mentiroso.
A apostasia ocorre entre apenas os chamados para a salvação; porque entre os escolhidos é impossível visto que Deus escolhe quem Ele quer que seja seu filho e não depende de nós!
Este estudo é uma obra de Deus onde eu sou apenas um servo escolhido por Ele para alertar e exortar àqueles que não coadunam com a verdadeira doutrina da santificação, conforme os mandamentos bíblicos!
Mentira é afirmar que apenas pelo fato de que alguém por ter sido selado pelo Espírito Santo ele já está salvo. Se isto fosse uma verdade bíblica absoluta; muitos dos chamados que foram selados, não teriam morrido em pecado. E eles vão estar diante do Tribunal de Cristo no Juízo Final para serem; reprovados; condenados e lançados no lago de fogo e enxofre pela eternidade.
É impossível crer neste estudo apenas pelo senso racional senão tiver fé.
Capítulo I
A santificação a luz da bíblia sagrada -perspectiva teológica
Nesta primeira parte abordarei o tema santificação numa perspectiva mais teológica.
A santificação é o processo pelo qual o Cristão se submete no inicio da sua conversão, que culmina com a santidade física e espiritual que é a consumação efetiva deste processo.
A palavra hebraica geralmente traduzida por santo é o terno "kadosh" que corresponde à palavra grega "agios" que na origem significava simplesmente separado.
A santidade é a separação e a consagração.
Assim, a santificação é a separação do que era maculado, corrompido e inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira natural e espiritual que seja contrária à santidade da natureza divina.
§ Quando aceitamos ao Senhor Jesus como o Salvador da nossa alma; declaramo-nos arrependido por termos praticado atos que nos separava de Deus, chamado pecado, (ocorre à separação); e após isto começamos a abandonar as velhas práticas até sermos batizados nas águas como confirmação do nosso arrependimento (ocorre à transformação); livre do domínio da morte, daí inicia se a nossa conversão (ocorre a justificação); justificados diante de Deus através da consagração do nosso corpo, alma e Espírito, (inicia-se a santificação); que atingirá a sua totalidade quando estivermos de posse do nosso futuro corpo revestido da incorruptibilidade e imortalidade após transcendermos este corpo mortal no Arrebatamento.
Este ensino diga que seja apenas uma introdução do assunto em si, visto a sua vasta dimensão.
Há principio, de passagem visto que por ser um tanto controverso, o tema santificação faz surgir inúmeras questões sobre o seu lado prático, com interrogações do tipo:
O que ela é e como se promove a santificação?
Se através do jejum; oração; leitura bíblica; adoração; obediência; ou separar se dos ímpios!
A teologia sistemática, que engloba ramos como a teologia doutrinal; a dogmática e a filosófica; é a disciplina da teologia cristã que formula uma descrição ordenada, tradicional e coerente da fé e crenças cristãs.
Ela reúne as informações extraídas da pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins, explica as aparentes contradições e com isso fornece um grande sistema explicativo diferentemente da teologia histórica ou da teologia bíblica que trata da doutrina da salvação humana definindo:
Santificação ou, em sua forma verbal, santificar, significando literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso; um propósito espiritual pleno ou seja, tornar sagrado ou consagrar.
Os teólogos através soteriologia também elaboram teses sobre a doutrina da santificação com base nas suas linhas teológicas, e os conceitos de santidade são definidos em múltiplas dimensões tais como:-
Fenômeno espiritual que é a expressão da busca do divino; no teológico, a manifestação de Deus no mundo; no religioso, um momento privilegiado da relação com o sobrenatural; no social, ela é um fator de coesão e identificação dos grupos e das comunidades; no institucional, ela está no fundamento das estruturas eclesiásticas e monásticas; no político, enfim, ela é um ponto de interferência ou de coincidência da religião e do poder.
Para representar as concepções dos teólogos vou citar alguns exemplos, como se segue:
Conforme o Dr. Shedd, a Santificação tem quatro fatores fundamentais:
Ela depende da união entre o remido e o Redentor.
A santidade deve caracterizar o padrão de vida, produzir um hábito de santidade deve ser desafio prioritário do ministério.
Sendo um processo, não deve ser encarada como um alvo que algum dia nós alcançaremos nesta vida terrestre.
Observa a realidade escatológica. A segunda vinda de Cristo promete completar o que a primeira vinda começou no inicio do primeiro século. Shedd, Russell P. Lei, Graça e Santificação, 2º edição, Ed. Vida Nova, Pág. 72.
Observe que o estudioso substitui o nascimento virginal de Cristo pela sua primeira vinda, e se for assim termos a terceira quando se iniciará o Reino de Deus na terra, porque antes haverá o Arrebatamento. É um erro tosco e natural entre os teólogos.
O dr. Scofield apresenta três significados para santificação:
1. Posicional 2. Experimental 3. Consumação; onde ele considera que posicionalmente o crente é santo, mas que, experimentalmente, ele está sendo santificado progressivamente.
Minha observação: o teólogo natural não considera que a primeira vinda de Cristo será o arrebatamento da Igreja de Cristo. Este tipo de ensino, teologia e crença é humanamente natural e normal entre os pastores e teólogos protestantes, porque eles substituíram o nascimento humano de Cristo por uma primeira “vinda”, e sendo assim, a segunda será para governar a terra.
Na teologia não existe o arrebatamento. A parousia ou parúsia de Cristo será apenas uma vinda visível e não duas conforme a bíblia registra, quando haverá as bodas do Cordeiro por sete anos.
Portanto: não há arrebatamento.
O teólogo Millard J. Erickson na sua obra Introdução à Teologia Sistemática define da seguinte forma:
A santificação é a obra continua de Deus na vida do crente, tornando-o realmente santo. Por ‘santo’ entende-se aqui como o portador de uma verdadeira semelhança com Deus. A santificação é um processo pelo qual a condição moral da pessoa é moldada de acordo com sua situação legal diante de Deus. Pg.: 417, §1º
Emery Herbert. Bancroft define o tema santificação em três fases:
Se compararmos estas, com as versões de outros teólogos, obteremos outras diferentes interpretações, dado ao fato de cada um ter a sua própria linha teológica doutrinária de analisar os textos bíblicos, de acordo com as suas visões contextuais próprias, e transformando estas informações em mensagens teremos resultados hermenêuticos completamente divergentes entre si.
Estas informações iniciais formam opiniões diversificadas, altera o conteúdo final das hermenêuticas geradas, e estas definições podem confundir qualquer cristão, membro de qualquer das denominações, salvo o caso dessas hermenêuticas serem reinterpretadas para uma linguagem formal e menos teológica, pelos seus lideres.
Este fator ainda ocorre na Igreja, quando doutrinas desta importância, são apresentadas no inicio da fé cristã do membro, de forma ininteligível e informal do ponto de vista do senso comum cristão, tornando-se um assunto obscuro, dificultando a compreensão que ele [cristão - membro] necessita para poder entender o significado da mensagem e aprender a praticar o que realmente foi absorvido da mensagem que ela está transmitindo.
Isto é: quando o cristão começa entender o que a bíblia diz sobre o que é a santificação o próprio pastor ou a doutrina da denominação interfere e passa a instruir o membro de acordo como a liturgia define através da teologia.
O membro então tem que aceitar o ensino da Igreja e não a verdade bíblica.
Além das definições acima citadas, pode-se também consequentemente considerar a santidade como o lugar de uma mediação bem sucedida entre o natural e o sobrenatural, o material e o espiritual, o bem e o mal, a vida e a morte.
Quantos cristãos conseguiriam compreender definições como estas mencionadas?
Não obstante, as denominações também têm as suas linhas hermenêuticas de interpretação teológica, que difere umas das outras.
Neste contexto pela falta de pertinência dos ministros evangélicos em explanar o assunto, quem se prejudica com isto são os próprios membros das Igrejas que não têm a quem recorrer para sanar suas dúvidas.
A bíblia sagrada ela se explica por si só; mas, muitos são os quem tem dificuldades em compreendê-la, logo, então estes necessitam dos conhecimentos hermenêuticos dos seus lideres. Eu pessoalmente também um dia já estive incluso neste grupo, por isto compreendo as dificuldades enfrentadas pelos tais!
Assim sendo espontaneamente resolvi compartilhar um pouco do meu conhecimento bíblico; por ter assumido o compromisso apenas com a verdade; mas, o Espírito de Deus apenas Ele é que inspira; ensina e revela e não o mero saber e o conhecimento humano.
Enganadores já têm demais; portanto, solidarizo-me com os meus irmãos que estão sendo enganados, por ainda não saber e compreender ou por desconhecer o verdadeiro teor da mensagem bíblica sobre a santificação; e os seus princípios básicos necessários para a purificação da alma. A finalidade deles é que todos não sejam enganados e serem reprovados junto com eles diante de Deus; por coadunar com o pecado. Muitos deles conhecem, porém, negam a verdade, furtando-se do dever de viver, praticar e ensinar por conveniência própria.
Isto também é apostasia.
A Igreja de Cristo é o publico alvo desta hermenêutica, portanto, tenho a obrigação de dirigir me a vós desprovido do academicismo teológico. Preciso e devo ser sucinto, usando expressões que todos os irmãos compreendam; isento dos teologismos formais.
A Bíblia através da teologia cristã espiritual
Ela define a santificação como sendo um processo de aperfeiçoamento espiritual gradual do ser humano em que ele se aproxima do caráter divino e afasta-se do pecado, cujo fim é alcançar a salvação, portanto, a santidade.
A teologia também através da teoria científica procura estruturar a doutrina da santificação, definindo o que é ser santo, e o que esta palavra significa, descrevendo e designando que ela é alcançada somente e apenas pela graça, sem observar a Lei de Deus; os: [mandamentos bíblicos].
Diante da problemática em torno do tema "santificação" e da dificuldade decorrente das diversas linhas de interpretação bíblica, eu pergunto: - porque elaborar um estudo como este? Alguém pode ser mais santo do que o outro?
Obviamente que não, o Espírito Santo não age onde há ou impera o conhecimento e o domínio do saber humano.
• Mateus 11:...25...Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
Como podemos observar nenhuma das definições acima mencionadas, se aproximam de uma resposta objetiva para as persistentes perguntas, como por exemplo:
Como é ou deve ser o dia a dia de uma pessoa cristã que busca santificar se? Ou o [dia] de quem, e como esta busca implica na vida secular [cotidiano]? Se ela é espiritual, física, secular ou se abrange todas? Ou onde, como e quando inicia se o processo para se atingir a santidade neste plano físico e quando ela atinge a sua plenitude?
Qual é a sua [bíblia] importância para o cristão?
Uma coisa eu asseguro, que é extremamente relevante para os cristãos este ensino para e seu aprendizado e prática. Jamais eu não elaboraria este estudo abordando esta doutrina bíblica complexa, porém, valiosa como é apenas pelo saber teológico, pois ele é limitado.
Este conhecimento não é aprendido, sim, inspirado; porque nós os cristãos precisamos antes primeiro aprender pela fé e a inspiração do Espírito santo, para depois conseguirmos compreender como é que ocorre à santificação; o [processo de santidade], e por que e quando somos chamados santos. Esta é a vontade de Deus, para evitar não incorrermos nos erros que vem sendo cometidos pela igreja no decorrer da sua existência, bem como para revelar os erros crassos dos muitos seguimentos religiosos tais como o legalismo, formalismo, o tradicionalismo e o universalismo.
Na segunda parte final deste estudo eu vou abordar a santificação na maneira como ela deve ser apreendida e exercitada, porem, na visão da doutrina meramente bíblica cristã; conhecida por [Pentecostal]; que foi onde todos estes questionamentos foram esclarecidos, cuja, me instruiu no início da minha fé cristã e pratica espiritual. Hoje já não se questionam mais aqueles os ensinos bíblicos nos quais eu fui iniciado; e tenho como testemunha fiel o próprio Espírito Santo que não se engana; Ele que me deu o privilegio que tenho hoje quando comecei a buscá-lo no inicio da minha conversão; com ajuda espiritual do meu primeiro Pastor.
Observação: Quando eu mencionar doutrina [pentecostal] substitua este termo em destaque por [cristã]; portanto; doutrina cristã visto que eu não estou me referindo a alguma inovação ou modelo diferente de ensino; apenas enfatizo que somente alguns poucos pastores [cristãos] ainda ensinam de forma genuína sobre a importância da santidade e a santificação, conforme os mandamentos bíblicos, através da unção do Espírito Santo. Na maioria das denominações, esta doutrina não há e quando alguma afirmam sim, ela não condiz com a Bíblia como deveria ser!
Não viso traçar paralelos nem questionar as outras denominações religiosas, visto que a santificação ela visa preparar o cristão para atingir um nível de espiritualidade com a finalidade de receber o Selo do Espírito Santo, que se complementa com a imersão nas águas que é ato de arrependimento e fé no perdão dos pecados praticados; com o voto de não praticá-los no futuro.
Grande parte das denominações cristãs não visam que os seus membros recebam este Selo por conta de não ter que abandonar certos costumes seculares, cuja, prática são pecados.
Na parte final deste estudo vamos aprender detalhadamente como este processo se desenvolve e aplica por si mesmo, sem a interferência de algum conhecimento teológico.
Como ilustração vou usar por exemplo a visão do catolicismo, que para esta corrente teológica, são santos; todos aqueles que foram convertidos e salvos por Jesus Cristo; porém, que salvação e conversão é esta que ninguém consegue entender nem explicar.
Por converter: entende-se, apenas como se tornar apenas adepto de uma religião, seita, filosofia, e outros, e Cristo era um homem que ensinava os mandamentos do Seu Pai! Mesmo que se aplique o termo "seguidor"; o ato de seguir não significa regenerar-se e ou mudar a conduta de vida.
Em algumas religiões como por exemplo a Católica, Ortodoxa, Anglicana e outras denominações protestantes; santos são as pessoas reconhecidas por virtudes especiais que podem receber oficialmente o título de Santo.
Esse título é uma espécie de "certificado de garantida" de que a pessoa está na graça de Deus (no céu), mas, a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo seja um santo.
Em igrejas protestantes onde não há qualquer processo de canonização, a palavra é muitas vezes usada mais genericamente para designar qualquer pessoa que é cristã.
A bíblia sagrada explicitamente nos ensina como e porque devemos persistir por alcançar a santificação vejamos:
▶ Por quê?
▶ Para se ter uma vida consagrada.
▶ Morto para o pecado:
• Romanos 6…2...de modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Nada justifica um cristão continuar pecando.
Morremos para o pecado quando aceitamos a Cristo como salvador da nossa alma. Se voltarmos às pratica antigas seremos recompensado com a morte:1 Coríntios 6: 9
• 1 Coríntios 6:...19...Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos?
1. Deus anula a morte da alma pelo pecado tornando nos eternamente vivos através de Jesus Cristo:
Os discípulos de Cristo assim como nossos irmãos da Igreja primitiva também foram como nós, mas fizeram como o versículo abaixo relata, e nos deixaram seus exemplos como lição por nós a ser aprendidos, e se não nos enquadramos dentro destes dois versículos ainda estamos vivendo no corpo do pecado e sujeito a morte da alma.
• Gálatas 5:...24...E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões concupiscências.•
Cristo sacrificou seu corpo por nós, temos que sacrificar nossa carne para os desejos que outrora nos separava de Deus sejam expugnados.
2: Comunhão com Deus na morte de Cristo:
O corpo do pecado precisa ser dissipado a fim de não ser escravo do pecado:
• Romanos 6:...6...Pois sabemos isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.
Se continuarmos com os mesmo hábitos do antigo velho homem, o nosso corpo do pecado ainda continua vivo a fim de continuarmos escravizados, servindo ao pecado.
• Romanos 8…36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Devemos entregar à morte a nossa carne todo dia, e assim como as ovelhas estão sujeitas a morte a qualquer instante, assim devemos estar; porque estamos expostos as praticas que abandonamos, e assediadas por elas o tempo todo.
• 2 Coríntios 4:...11...Pois nós, que estamos vivos, somos cotidianamente entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal.
Se já estamos vivos, devemos continuar sujeitando-nos a morte resistindo ao pecado para que Cristo se manifeste plenamente no nosso corpo mortal.
• Gálatas 2:...20...Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Aqui está a resposta da pergunta: Se ela é espiritual, física ou se abrange ambas?
A santificação abrange ambos, carne e Espírito, [corpo e alma] e não é possível viver no Espírito se ainda estivermos vivos no pecado.
• Colossenses 2...20...Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo.
Se já experimentou a conversão porque é que ainda continua manter os mesmos hábitos do passado como quando ainda era mundano?
Veja a resposta de Deus se ela servir para você:
• Mateus 15...7...Hipócritas! Bem profetizou Isaías sobre vós, denunciando:
8 ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim.
9 Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens.
Se já aceitamos a Cristo, mas, ainda não abandonamos o pecado, nossa vida continua exposta ao maligno.
• Colossenses 3...3...Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus.
• 2 Timóteo 2…11 Esta palavra é absolutamente digna de crédito: Se já morremos com Ele, da mesma forma com Ele viveremos;
12 se perseverarmos, com Ele igualmente reinaremos; se o negarmos, Ele também nos negará; …
Temos certeza que já o morremos para viver com Ele? Aqui prevalece a certeza da nossa salvação!
3: Submissão à vontade divina:
• Salmos 40:...8...Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração. Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo.
Ter prazer em fazer a vontade de Deus
4: Oração, essencial à submissão:
• Salmos 143:...10...Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração. Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo.
A oração vence os desejos e nos ajuda a fazer a vontade de Deus.
5: Estabelece uma relação divina:
• Mateus 12...50...Pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
A nossa própria renuncia nos assegura o direito de sermos da família de Deus em Jesus Cristo.
6: Cristo, o exemplo perfeito de submissão:
• João 5...30...Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Cristo submeteu se a vontade do Pai é um mandamento que temos que seguir se não jamais veremos a Deus, que só possível através de Cristo.
7: Conduz ao conhecimento espiritual:
• João: 7...17...Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus, ou se falo de mim mesmo.
Não tem outro meio, sem obedecer a Deus, negamos o seu ensino.
8: Requer-se obediência de todo o coração:
• Efésios: 6...6...Não obedeçais a vossos senhores apenas quando estão olhando, só para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.
Obedecemos à vontade dos homens para agradar aos seus anseios ou por obrigação ou subordinação, mas a Deus temos que obedecer por amor.
• Hebreus 12…14...Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
Este versículo é a chave referencial deste estudo; e todas as teorias teológicas e doutrinarias caem diante deste texto, porque por maiores que sejam as obras, por maior que seja o sacrifício sofrido pelo empenho na obra de Cristo, o domínio dos dons disponíveis, tudo se tornam nulos diante de não haver "santificação".
O "Arrebatamento" será cumprimento para este versículo, e a santificação fará o diferencial entre os aqueles que sim dos que não se santificaram no tempo da graça de Cristo. Veja:
• Apocalipse 1:...7...Eis que Ele vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
O mais grave porem neste caso será para os que não alcançarem este dia e forem chamados antes; se a sua vida secular e espiritual estiver irregular; não haverá tempo suficiente para um concerto.
A parábola das virgens prudentes não foi citada por acaso, por Cristo.
Consagração
Chamado de Deus à consagração pessoal:
• 1 Crônicas 29…5...para as obras de ouro e para as de prata, e para todas as obras dos artesãos.
Quem está disposto a consagrar-se hoje a Deus? As obras não têm valor se quem a produz não consagrar-se ao Senhor.
• Romanos 12: 1...1...Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Temos uma noção errada de culto. Ir a Igreja e participar da liturgia? Não. Santificar o corpo antes e depois apresentá-lo a Deus como culto racional e não o emocional? Sim este é o correto. Podemos ir a Igreja e até habitar nele, o templo concreto, participar das liturgias e sair dele com os mesmos pecados de antes.
Este é o sacrifício do tolo.
O culto à Deus é constante e vivenciado; não o meramente litúrgico.
• 2 Timóteo 2…20...Numa grande casa há vasos não somente de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para nobres finalidades, outros para fins desonrosos.
• 21...Se alguém se purificar destes pecados, será como vaso de honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para todo bom serviço.
Para Deus o que importa não é o vaso pelo seu valor e nem como ele será usado, mas, sim o estado como se encontra o seu interior; ele pode ser de ouro e estar sendo usado de forma desonrosa; ao passo que um vaso simples, de madeira ou barro, mas, purificado, este será para honra; e este vaso nada mais é que o nosso corpo físico e espiritual.
Como é o nosso interior, uma vez que já estamos sendo usado?
Abnegação:
• Romanos 8:...13...Pois se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis..
Abnegação:
O verso bíblico acima diz que o vaso pode ser para a honra, bem como para a desonra. Depende; ele pode estar vivo ou morto espiritualmente!
As obras do corpo novamente são mencionadas como responsáveis pela morte do Espírito, portanto, são as atitudes que o corpo físico produz, que contamina a alma, e este é o tema que analisaremos a fundo na parte final deste estudo.
Não há hermenêutica alguma que interprete este versículo de outra forma, e isto eu desafio.
Ainda sobre a carne e o Espírito Santo, elaborei uma exegese no Livro de Romanos no capítulo 8 dos versículos 5 - 8, estudando diretamente o texto original (grego), onde o apóstolo Paulo é enfático em dizer o que agora eu afirmo sobre o que o texto bíblico diz que implica na santificação.
• 1 Coríntios 6:...19...Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos?.
Recompensa prometida:
• 1 Tessalonicenses 5...23...O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
A santificação deve ser completa. Corpo, alma e Espírito devem estar santificados, plenamente conservados e irrepreensíveis quando você se santifica, revendo alguns conceitos tais como:
*separação; *transformação; *justificação;
*santificação), conforme o texto acima sinalizados com o símbolo.
§. Os erros que cometemos no nosso cotidiano secular que afeta diretamente a nossa vida espiritual e impede a santificação da alma chama se: pecado, E se você quiser saber um pouco sobre O que é o: “Pecado”?
Leia também aqui: O que é o: "Pecado"? Qual é a sua origem?
A santificação é uma porta muito estreita como a "fundo da agulha", porém é mais fácil passar um camelo por ela do que ímpio!
A santificação sob a perspectiva da bíblia sagrada: Final Leia aqui
Em Cristo.
Shalom.
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
Estudo sobre a Santificação - Introdução do do Teólogo Cornelio A.Dias está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Não Comercial - Sem Derivações 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em http://oportaldateologia.org/estudo-sobre-a-santificacao-introducao Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em mail oportal@oportaldateologia.org
Assista o vídeo