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A santificação sob a perspectiva da bíblia-introdução: Aqui |
Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
“Não, não é improvável para mim. Veja bem, a resposta secular para a história de Cristo é sempre esta: ele era um grande profeta, claramente uma pessoa muito interessante e com muitas coisas a dizer, assim como outros grandes profetas como Elias, Maomé, Buda ou Confúcio. Porém na verdade Cristo não deixava você fazer isso. Ele não o isentava das responsabilidades. Cristo dizia: ‘Não, não estou dizendo que sou um professor, não me chame de professor. Não estou dizendo que sou um profeta. … Estou dizendo que sou a encarnação de Deus’. E as pessoas dizem: Não, não, por favor, seja apenas um profeta. Um profeta nós podemos aceitar.”[8]Antes de analisarmos as afirmações de Jesus, é importante entendermos que essas afirmações foram feitas no contexto da crença judaica em um único Deus (monoteísmo). Nenhum Judeu fiel acreditaria em mais de um único Deus. E Jesus acreditava no Deus único, orando para seu Pai como “o único Deus verdadeiro”.[9]Mas na mesma oração, Jesus falou sobre ter sempre existido com seu Pai. E quando Filipe pediu a Jesus para que ele lhe mostrasse o Pai, Jesus disse: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai.”[10] Assim a pergunta é: “Jesus afirmava ser o Deus hebraico que criou o universo?
“E aí que vem o verdadeiro choque. Entre esses judeus, de repente surge um homem que começa a falar como se Ele fosse Deus. Ele diz perdoar os pecados. Ele diz que Ele sempre existiu. Ele diz que Ele está vindo para julgar o mundo no final dos tempos”.[18]Para Lewis, as afirmações de Jesus eram simplesmente muito radicais e profundas para terem sido feitas por um simples professor ou líder religioso.
Vamos esclarecer isso. Entre panteístas, como os indianos, qualquer pessoa poderia dizer que é parte de Deus, ou um com Deus… Porém este homem, por ser judeu, não poderia dizer que era esse tipo de Deus. Deus, em seu idioma, significava Estar fora do mundo, aquele que criou o mundo e era infinitamente diferente de qualquer outra coisa. Ao entender isso, você verá que o que esse homem disse, de forma muito simples, foi a coisa mais chocante jamais dita por um homem.[19]Com certeza existem aqueles que aceitam Jesus como um grande professor, porém ainda recusam chamá-lo de Deus. Como deísta, sabemos que Thomas Jefferson não tinha problemas para aceitar os ensinamentos morais e éticos de Jesus e ao mesmo tempo rejeitar sua divindade.[20] Porém como já dito, se Jesus não era quem afirmava ser, então é preciso analisar outras possibilidades, nenhuma das quais faria dele um grande professor moral. Lewis disse: “Estou tentando impedir que qualquer um diga a coisa mais insensata, que as pessoas dizem frequentemente, sobre Ele: ‘Aceito Jesus como um grande professor moral, porém não aceito as afirmações de que ele era Deus’. É exatamente isso que não podemos dizer”.[21]Em sua missão em busca da verdade, Lewis sabia que não era possível aceitar as duas identidades de Jesus. Ou Jesus era quem ele afirmava ser, a encarnação de Deus, ou suas afirmações eram falas. Se fossem falsas, Jesus não poderia ter sido um grande professor moral. Ele estaria mentindo de propósito ou teria sido um lunático com um complexo de Deus.
“Assim o que lhe resta é que Cristo era quem Ele dizia ser ou era totalmente louco. E quando digo louco, digo louco como Charles Manson… Eu não estou brincando. A ideia de que toda a história da civilização em mais da metade do planeta foi completamente alterada por um lunático, para mim isso não pode ser verdade…”[26]Então, Jesus era um mentiroso ou um lunático, ou era o Filho de Deus? Será que Jefferson estava certo ao classificar Jesus como “somente um professor moral”, negando sua divindade? É interessante que o público de Jesus, tanto crentes como inimigos, nunca o consideraram como um simples professor moral. Jesus causou três reações principais nas pessoas com que teve contato: ódio, terror ou adoração.As afirmações de Jesus Cristo nos forçam a escolher. Como disse Lewis, nós não podemos categorizar Jesus simplesmente como um grande líder religioso ou um grande professor moral. O ex-cético nos desafia a nos decidir a respeito de Jesus, dizendo:“Você precisa se decidir. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ao algo ainda pior. Você pode calá-lo por Ele ser um louco, você pode cuspir Nele e matá-lo como um demônio ou ajoelhar-se perante Ele e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não vamos considerar besteiras arrogantes dizendo que Ele era um grande professor moral. Ele não nos deu essa possibilidade. Não era esse seu objetivo”.[27]Em Cristianismo Puro e Simples, Lewis explora diversas possibilidades a respeito da identidade de Jesus, concluindo que ele é exatamente quem ele afirmava ser. Sua análise cuidadosa da vida e das palavras de Jesus levou esse grande gênio da literatura a renunciar seu o ateísmo e se tornar um Cristão comprometido.A grande questão da história da humanidade é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Bono, Lewis e muitos outros chegaram à conclusão de que Deus visitou a terra em forma humana. Mas se isso é verdade, nos esperaríamos que ele estivesse vivo atualmente. E é exatamente isso seus seguidores acreditam.
fonte: http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/3-jesus-e-deus/?gclid=CMKWlfLi87oCFQ7xOgodBw0ATg
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